Tudo o que vejo és tu.
Olho o papel em que escrevo
e vejo a tua pele.
Olho a forma das letras que desenho
e vejo o teu cabelo.
A cada suspiro que dou,
por não poder mais nada ver,
sinto o teu calor.
A cada lágrima que corre,
por nao estares aqui,
vejo o teu sorriso.
Em nenhum olhar,
em nenhum lugar,
em nenhum respirar,
tu não estás comigo.
Tu vives em mim,
sem eu me ter apercebido invadiste-me,
conquistaste-me
e me amarraste a ti próprio.
Sem que me apercebesse
conseguiste isto tudo,
e eu não reagi.
Não sei se, por isto, estou contente,
mas sei que não me arrependerei.
Sophie Pighin
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