25/06/2008

Saudades

Hoje recordei momentos dos quais guardo saudades... Momentos com aquela amiga querida que às vezes me surpreende com um breve telefonema, uma mensagem calorosa ou com uma visitinha por estes lados :p

Momentos singelos que serviam para nos divertirmos e sermos nós próprias: crianças, aventureiras e sonhadoras, tal como todas as meninas são no fundo. Eram nestes momentos que expressávamos o medo, a alegria, a tristeza, os desejos, os sonhos... Eram alturas em que uma ouvia, a outra falava. Uma opinava, a outra escutava. Uma se calava, a outra consolava. Uma se chateava, a outra gritava. Uma saltava, a outra corria. Cada uma carregava consigo o leque de segredos da outra. Cada uma trocava o conforto pelo sorriso da outra. As duas se divertiam e as duas sonhavam.
Um desses momentos foi justamente na praia. Em segredo uma decidiu que a praia devia ser utilizada por nós nesse mesmo dia. Saltámos de praia em praia à procura do nada, como sempre. Fugimos e sobre o mar ficámos, sozinhas. Voltámos para casa e voltávamos para o mundo real. Tal qual como nos dias de hoje, guardámos os momentos num lugar especial, no coração, como que a pedir mais, porque mesmo que os momentos acabem e o sonhar seja interrompido, sempre podemos querer que tudo se repita e que haja mais. Mais do momento, mais do sonhar, mais da alegria, mais da companhia.

Amo-te e amo estes momentos. Que hajam mais e mais para mantermos o sorriso sempre.
Obrigada por te teres ido embora e mesmo assim nunca me deixares, porque muitos se vão e poucos ficam no coração. Obrigada.

19/06/2008

Frase do mês!

"Porque se não o fizer há quem estranhe. Porque se não estiver há quem dê por mim."by: Moi

02/06/2008

Amor

"O amor é paciente e bondoso. Não é invejoso, nem orgulhoso; não é arrogante, nem grosseiro. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço e dificilmente suspeita do mal que os outros lhe possam fazer. Nunca fica satisfeito com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. O amor nunca desiste, nunca perde a fé, tem sempre esperança e persevera em todas as circunstâncias. (...) Há três coisas que hão-de perdurar: a fé, a esperança e o amor; e destas a principal é o amor."
I Coríntios 13:4-7, 13,
in Bíblia

01/06/2008

Velho Romance

Podem-me chamar antiquada por gostar de ouvir músicas de Nat King Cole ou por gostar muito de ver filmes onde a acção se desenrola no princípio do século XX, mas quem não gosta de que momentos que parecem ter passado à história, como o rapaz convidar a menina para dançar uma valsa depois de uma troca de olhares num salão de baile pomposo e cheio de glamour, se tornassem actuais?

Realmente, ainda bem que algumas (muitas) coisas mudaram desde esse tempo, mas pergunto-me o porquê de as declarações do rapaz cego e apaixonado, que antes revelados por meio de uma música cantada à janela da rapariga ou recitando uma poesia à sua porta, terem-se extinguido por completo e serem substituídos por meros sms´s ou por um poema colocado no hi5? Acontece que hoje, por exemplo, o momento especial entre duas pessoas que expressam pela primeira vez o seu amor é vivido intensamente... à distância! É claro que não sentimos falta dos tempos antigos pois nunca os vivemos, mas só de os imaginar, de os sentir nas músicas de Cole, de os ver copiados nos filmes antigos e de os folhear nos romances mais famosos, não desejamos que, de um certo modo, o tempo voltasse atrás? Voltasse, para que desfrutássemos de momentos de puro romantismo em que eles arriscavam tudo para estar com elas, em que eles choravam desesperados por não serem correspondidos e empilhavam os correios delas com cartas de amor ou em que eles, simplesmente, dançavam e cantavam loucos de alegria sob a intensa chuva porque recebiam um "sim" delas?

Agir romanticamente como antigamente deveria se tornar uma lei universal pois viveríamos a vida mais intensamente e o mundo tornar-se-ia mais belo, mais alegre, menos frio, com mais sonhos e mais calor no coração de todos. Não só a taxa de divorcialidade diminuíria, como o número de casamentos aumentaria, e verificar-se-ião repercursões na natalidade que por sua vez acabariam por equilibrar o sistema de Segurança Social do país e assim melhorar os aspectos sociais e económicos do país, e não só...

Então? Agora que temos um motivo bastante forte e ao mesmo tempo uma solução eficaz para as vidas individuais e colectivas, que tal tornarmo-nos romanticos, como nos tempos de antigamente, em nome do amor e da vida?

Que tal? Vá lá! Nem que seja dar uma
flôr...