05/06/2014

7 princípios que me ajudaram a superar um semestre complicado

1-    Parar de inventar desculpas.

Quando estamos cheias de trabalho temos a tendência para arranjar 1001 razões para não realizar as tarefas que temos de fazer. Porém, não nos podemos esquecer que há 1001 razões para fazermos o trabalho e pararmo-nos de queixar. Isto não leva a lado algum. Se é para fazer, temos de o fazer!

2- Planificar o trabalho.

Definir objetivos reais de trabalho dia-a-dia pode ajudar bastante o nosso ritmo. Pensar que conseguimos fazer tudo quando a pressão aumenta é o mesmo que dar um tiro no pé. Para além disto, ninguém gosta de viver pensando no que tem para fazer, ou deixar tudo para fazer à última da hora (acompanhado de stress e de desgosto por não se sentir que se está a fazer um bom trabalho). Ao definir objetivos específicos para cada dia, é mais fácil alcançá-los e o sentimento de que se está a progredir no trabalho é maior, dando mais motivação para trabalhar mais arduamente e melhor. Na planificação diária é sempre bom colocar os trabalhos mais difíceis (ou os que menos gostamos) primeiro. O que eu também faço é intercalar um trabalho difícil/pouco interessante com um trabalho fácil/bastante interessante, assim não me canso e arranjo sempre motivação para continuar.
3- Guardar tempo para a família (ou os que consideramos família)
Quanto mais o tempo é limitado, maior é a importância de guardar tempo para a família. É com ela que se consegue descontrair depois de um dia de trabalho e falar sobre o dia-a-dia. Depois de passar 1 hora com a minha família, era mais fácil pegar de novo no trabalho que tinha para fazer, tal a componente terapêutica da conversa. Para além do mais a família não tem culpa dos momentos de mais trabalho que vivemos, logo também devemos cortar as consequências negativas que este momento pode ter nas pessoas que amamos. Agradecer o esforço e a paciência que têm para nos apoiar diariamente, também ajuda a ter um bom ambiente.

4- Guardar tempo para descanso e diversão

Se trabalharmos, ao longo da semana, pensando que à sexta-feira à noite iremos estar com os amigos a divertirmo-nos, será muito mais fácil trabalhar. Afinal, merecemos uma recompensa. Viver não é apenas trabalhar.

5- Ter um projeto pessoal paralelo

Desenvolver um projeto paralelo num período de intenso trabalho pode ajudar, ainda que pareça contraditório. Não precisa de ser algo complexo ou grande. No meu caso foi aprender a comer saudavelmente e perder peso, mas pode ser melhorar a resistência física através de treinos semanais, manter um blogue, remodelar uma parte da casa, etc… Este princípio ajudou-me bastante porque a minha mente não estava apenas focada num aspeto, mas sim em dois ajudando-me a não “enjoar” do trabalho que tinha de fazer e a sentir que estava a fazer algo por mim, logo a viver a minha vida.

6- Otimizar o tempo gasto em rotinas diárias

Como sou eu quem cozinho em casa e como costumo levar marmita e lanche diariamente, tive de arranjar um plano que me ajudasse a perder o mínimo de tempo possível a cozinhar. Fazer uma panela de sopa e congelá-la em pequenos tupperwares ao fim de semana, retirava-me tempo para fazer o jantar diariamente. Também fazer dois pratos ao fim de semana, congelar metade de cada um, retirava-me tempo para cozinhar o almoço todos os dias, tendo apenas de o fazer ao fim-de-semana e à quinta-feira. Assim também não descurava uma alimentação variada e completa. O tempo gasto em limpezas teria de ser ao fim-de-semana, porque, embora o trabalho não parasse nesta altura, era a melhor altura para dar o corpo ao manifesto: o corpo estava mais descansado. O tempo de limpezas era o meu momento de exercício semanal :P

7- Cuidar do corpo

Quando trabalhamos longas horas, quem é que paga? O corpo é que paga! Já dizia o Variações =) Comer bem é importante. Depois de aprender como viver nesta máxima com o meu projeto pessoal, foi possível verificar que a minha concentração e energia tinham aumentado consideravelmente. Fazer exercício ou praticar um desporto adequado às características pessoais também deve ser importante. Apesar de não o integrar na minha rotina, quero aprender a fazê-lo num futuro próximo =)


27/02/2012

Top 5

Quantas vezes ouvi músicas pop dos anos 80 e 90 porque a minha irmã ouvi-as sem parar, vez após vez após vez? Nunca percebi como ela conseguia estar tantas vezes a ouvir aquelas músicas sem se cansar, sem atualizar um pouco a lista de músicas que tinha no mp3. Até que encontrei as minhas músicas, as vozes e estilos cujos nunca me canso de ouvir, mesmo sendo elas o meu despertador e o meu toque de telemóvel. De seguida, apresento cada cantora e a respetiva música que nunca perde o encanto. (Carrega no título para ouvires a música no youtube.)

 1. Lauryn Hill "I Gotta Find Peace Of Mind" do álbum MTV Unplugged No 2.0

Uma música simples composta pela Lauryn que, com a sua voz um pouco rouca e alterada em algumas partes e tocando uma simples guitarra num palco vazio, consegue transmitir o diálogo que tem com a sua mente mostrando os mais verdadeiros pensamentos. A música conta com 9:19 minutos que passam a correr. À medida que os segundos vão passando, a expressão do coração de Hill torna-se cada vez mais intensa passando por momentos intensos, calmos, mais ritmados e mais harmoniosos. Este é o meu toque de telemóvel e o meu despertador faz dois anos e tal. Não é possível explicar o quanto me sinto identificada com a parte final da música em que ela chora e diz aquilo que diz. Esta mulher é de um talento extraordinário. Podem reconhece-la como a miúda do Sister Act ("Do Cabaret Para o Convento") ou como a vocalista de The Fugees que fizeram uma versão do Killing Me Softly. Esta música está incorporada num concerto que deu ao vivo num espaço intimista e foi para o ar na MTV. Durante todo o espetáculo ela cantou músicas tocando ao mesmo tempo com a sua guitarra e nada mais. Entre cada canção há um interlúdio em que ela fala sobre os mais variados pensamentos, desde a pressão dos media para que ela se insira num certo formato de vedeta ao relacionamento com o namorado da altura. Este álbum não fez sucesso, talvez perceba-se porquê.

É impressionante como a música tem a capacidade de comunicar tanto. O álbum "The Sea" é o mais recente da cantora e no decorrer da sua produção o seu marido faleceu, sendo que algumas músicas foram produzidas antes e depois do acontecimento. Esta música foi a que mais me tocou. Não querendo sair da minha cabeça, cada vez que ouvia esta canção, ela transmitia-me calma e percebia o desejo da cantora de sentir alguém que não conseguia ver ou ter. Quando fui pesquisar sobre esta canção eis o que encontrei:  "I feel like I've been playing music and writing and using music to help me with all the different emotions that I've been feeling. When I started writing that I was thinking, 'I don't really want this song to go into the world, 'cause it's so naked…' But I had to". Isto confirma que esta faixa do álbum foi a mais "nua" de todas, a que refletiu mais os seus sentimentos e emoções. É impressionante o que a música faz. 



Este álbum é o álbum de estreia da cantora lançado em 2006. Conheci esta canção através da MTV. Esta faixa consiste numa declaração de amor a alguém que já não é dela e que, deixando o seu orgulho de parte, pede para que ele não a deixe. A música é marcada por um ritmo e som que lembra as suas origens africanas (mais concretamente, nigerianas). Aquando desta pesquisa, gostei de saber que o presidente da UNICEF na França, Jacques Hintzy, anunciou em 4 de fevereiro de 2009 a nomeação de Ayo para embaixadora do órgão para a promoção do direito à educação de todas as crianças do mundo. Não só gosto desta música mas também de "Help Is Coming" e "Life Is Real" .



Conheci esta música pela primeira vez no filme Moulin Rouge, em que a personagem interpretada por Nicole Kidman canta um trecho num dos momentos mais importantes da ação. É importante salientar que vi este filme vezes sem conta, procurando conhecer todos os seus pormenores brilhantes. Um deles era este trecho maravilhoso e que levei anos a perceber que pertencia a uma música ainda mais fantástica. Vale a pena ouvir, mesmo muito. Tanto a letra como a música tocam-me. Descobri na pesquisa que realizei que o título é uma homenagem a Henryk Górecki, um compositor polaco.


Esta música é linda e também é a banda sonora de um dos filmes mais românticos de sempre, cujo realizador é Baz Luhrmann, o mesmo de Moulin Rouge. Um génio, digamos. 
A própria cantora aparece no filme cantando a música, mais especificamente na cena em que os amantes se conhecem pela primeira vez, desconhecendo que pertencem a famílias inimigas. Vocês devem conhecer a cantora devido ao sucesso de "You Gotta Be". Vejam o trecho até o final. Esta música é simplesmente magnífica, e toda a orquestra que toca por detrás da voz grave, suave, vibrante da Des'ree, é simplesmente genial. A parte instrumental é das melhores.



Bom, e é assim que chegamos ao final das 5 músicas com as quais podia viver, ouvindo vezes e vezes sem conta sem me cansar. Agora, definitivamente, compreendo muito bem a minha irmã. Que venham mais músicas assim!

23/10/2011

Não sei para onde vou

És tu quem pintas o meu caminho e eu confio em ti.
Não sei para onde vou
mas eu sinto que a única forma é avançar.

Sei que tudo irá correr bem.
Tenho pessoas que me querem ver sorrir.
Só tenho de lutar mais uma vez.
Cegamente apostar no tens para me dar.

A cada passo mostras-me quem tu és.
A cada vitória descubro o que tu fazes em mim.
E, no final, quando alcançar a meta
quero lembrar-me de olhar para trás
de dizer obrigada e de contar a todos
quem eu era e onde estive um dia.

Gosto de Lisboa porque...

O chão do Terreiro do Paço

... quando chove há sempre uma varanda ou um toldo que me pode proteger. Gosto de Lisboa porque: o ruído dos carros, autocarros e dos camiões do lixo, o som dos passos dos trauseuntes, do bêbado e os risos e gritarias dos casais de namorados não cessam. Gosto de Lisboa porque, por ser iluminada, a noite pode ser uma outra versão do dia. Gosto de Lisboa porque a cada vinte passos há um café. Gosto de Lisboa porque só sou mais uma que está a passar. Gosto de Lisboa porque não é necessário ler o jornal para saber o que está a acontecer no país - basta ouvir os comentários nos transportes, nas ruas... Gosto de Lisboa porque há sempre algo cultural para assistir. Gosto de Lisboa porque tendo o passe da CARRIS posso ir ao elevador de Santa Justa. Gosto de Lisboa porque nos ensina a diferença entre o velho e o antigo. Gosto de Lisboa porque sempre que se vai à varanda há sempre uma velhota à varanda também. Gosto de Lisboa porque é romântica.

Gosto de Lisboa porque cheira-me a infância.

24/04/2011

Ofertar

Dar o que mais custa


Jesus deu o que mais lhe custou: a sua própria vida. Ele até disse a Seu Pai: "Passa de mim este cálice.",
que é o mesmo que dizer "Eu não quero fazer isto. É demasiado dificil." Mesmo assim Ele o fez.

E se há alguma forma de explicar o porquê de eu ser amada como sou amada, de eu poder ter paz como tenho, de eu ter algo para dar aos outros, de eu ter descanso e de poder falar com Deus, é unica e exclusivamente devido à acção que Jesus fez naquela cruz.

Dar o que mais me custa

é o que faz me aproximar mais da natureza de Deus. Se Jesus fê-lo foi porque ele entendeu o porquê, e esse motivo só poderá ser divinamente lógico.

Se dar o que mais me custa é abraçar quem cheira mal eu devo fazê-lo
Se dar o que mais me custa é sair de casa, passar frio e fome para poder ajudar um amigo eu devo fazê-lo
Se dar o que mais me custa é dar metade do meu almoço eu devo fazê-lo
Se dar o que mais me custa é esboçar um sorriso quando estou mal disposta eu devo fazê-lo
Se dar o que mais me custa é humilhar-me eu devo fazê-lo

Pois é isto que me moldará e me aproximará cada vez mais de Deus.
Uma vida de dádiva é uma vida de constante mudança e revelação nas nossas vidas.

15/04/2011

Ao meu redor há gente
que precisa do Teu cuidado.
Vejo tanto sofrimento.

As lágrimas que me caiem no rosto
não são minhas são tuas.
Quase que desespero de desgosto.

É dificil ver o que tu vês.
É dificil sentir o que tu sentes.

Estar Contigo é também chorar
http://www.youtube.com/watch?v=yAMbEPZfWCY

02/03/2011

Amar = Dar

Uma mãe dá uma vida de dedicação ao seu filho.
Um amigo dá palavras de conselho ao seu amigo.
Uma irmã dá proteção à sua irmã mais nova.
Um marido dá o seu cuidado e carinho à sua mulher.

E eu vejo que amar é dar.
Amar é uma acção.
Mais que dizê-lo, só se torna real quando se age.
Porque a outra pessoa só sente que a amamos quando fazemos a diferença na sua vida.
Quando damos algo que é necessária à outra pessoa.
Amar é uma escolha.
Qualquer acção passa por uma escolha.
Pode-se escolher mal quando se ama. Mas não se deixa de escolher por isso.
Amar é profundo. Amar é real. Nada de mais real existe que o amor. O amor é o que nos move. É o que nos eleva. É o que nos torna significantes. É o que nos une. Tudo provém do amor e tudo o que se faz é a consequência desse amor (ou da ausência desse amor).
Amar não é complexo.
É sobrenatural.
Está intrínseco em nós. Existe antes de existirmos.

Por isto tudo, amar para mim é estarmos à flôr da pele, amar é radical, amar é a verdadeira adrenalina.
E nada mais profundo, para mim agora, que pensar em DAR quando falo em AMAR.

A minha irmã levava-me a todo o lado

É verdade! Tive e tenho imensa sorte em ter uma irmã assim e hoje recordo-me de imensos casos em que ela não me deixava de parte:
*A viagem a Paris no fim de ano de 2003/04
*O concerto final da OT1 Portugal no Coliseu dos Recreios - o meu primeiro concerto
*O jantar do gang com o David Ripado no Pasta Café
*Jantares dos internacionais do GBU-Lisboa
*Uma vez até fui ao Capuccino (ou assim) do Saldanha com os "Seinfeld"
*Quarteira 2001 e Albufeira 2005
*Acampamentos de Barcelona dos anos 90 ainda (acho eu)

Vá! Os dois últimos itens podem ter sido um pouco contra a vontade, mas o esforço em ter de me aturar esteve lá na mesma. A maior parte foi de livre vontade eh eh
Claro que não me lembro de todas as vezes em que ela me incluiu no seu mundo mas foram muitas. Ter uma irmã mais velha assim é espectacular e só tenho pena de uma coisa: que ela não tenha tido uma como eu tive.

;) Obrigada irmãzinha linda

PS: Lembras-te da cena que te fiz no chuveiro lá em Barcelona? Um comentário a isso: Desculpa...

26/02/2011

Se Deus estivesse diante de ti

Se Deus estivesse diante de ti
Se pudesses ver a Sua face
Se pudesses dizer-lhe algo
Que soubesses que Ele iria ouvir

Dirias que tens todas as certezas?
Dirias que sabes perfeitamente
Aquilo que acontecerá amanhã e depois?

Falarias sobre o que receias,
Sobre os teus sonhos e mágoas?

Mostrarias as feridas que te ardem
E que não sabes como se curam?

Mostrarias as inúmeras tentativas de obteres o que queres?

Explicarias todas as tuas ideias que refutem a possibilidade de Ele poder existir e de estar à tua frente?

Falarias sobre os momentos que te envergonham?
Falarias das pessoas que te humilharam?

Se Deus estivesse diante de ti
Se pudesses ver a Sua face
Se pudesses dizer-lhe algo
Que soubesses que Ele iria ouvir

Dirias? Mostravas? Explicavas?

E porque não?

28/01/2011

I'm a university student who follows Jesus

Encontrei este vídeo na página do Facebook do GbuLisboa e identifico-me bastante com o discurso apresentado. Partilhei-o mas acho que merece ser destacado. Vejam e vejam se se identificam xD